A origem da agenesia dentária pode ocorrer por uma falha na proliferação e/ou diferenciação da lâmina dentária. A agenesia mais freqüente é a dos terceiros molares, seguida dos segundos pré molares e incisivos laterais superiores. A prevalência da agenesia de segundos pré molares varia de 2 a 5%, sendo mais comum a sua ocorrência na mandíbula. O diagnóstico em idade precoce permite ao profissional e aos pais considerarem maior número de possibilidades disponíveis para o tratamento da condição, inclusive a de não tratar.
A opção em manter o espaço ocupado pelo segundo molar decíduo é indicada naqueles pacientes onde não há deficiência de espaço, casos em que o fechamento de espaço é desfavorável, como na presença de overbite exagerado, espaços generalizados entre os dentes ou quando o ângulo do plano mandibular está diminuído.
Para se alcançar o fechamento espontâneo do espaço, o molar decíduo deve ser extraído antes que se complete a formação radicular dos dentes adjacentes e antes da irrupção do segundo molar permanente (primeiramente ver se o decíduo não está anquilosado). Na maioria dos casos a idade entre 8 e 9 anos seria ideal para facilitar o movimento de corpo e minimizar a inclinação dos dentes adjacentes.
Para se alcançar o fechamento espontâneo do espaço, o molar decíduo deve ser extraído antes que se complete a formação radicular dos dentes adjacentes e antes da irrupção do segundo molar permanente (primeiramente ver se o decíduo não está anquilosado). Na maioria dos casos a idade entre 8 e 9 anos seria ideal para facilitar o movimento de corpo e minimizar a inclinação dos dentes adjacentes.
Muitas opções de tratamento estão disponíveis, incluindo a manutenção do molar decíduo, ou ainda a reabilitação do espaço com próteses, implantes ou autotransplante.
Concluiu-se que não é possível prever o tempo de permanência dos molares decíduos, mas que o prognóstico é bom para os molares depois dos 20 anos de idade
A decisão de manutenção ou não do espaço do segundo pré molar deve ser realizada considerando-se todas as características individuais de cada caso. A decisão pela manutenção do dente decíduo deve considerar que as corretas relações oclusais só serão atingidas por meio de ajustes na coroa do dente decíduo, devido às suas dimensões verticais e mésio distais, diferentes daquelas apresentadas por seus sucessores.
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