terça-feira, 16 de agosto de 2011

HIGIENE, SAÚDE E BELEZA


"Sem uma boa higiene, os consumidores ficam vulneráveis a uma ampla gama de doenças infecciosas que não só têm o potencial de minar severamente a qualidade de suas vidas, como também de levar à morte prematura," diz o diretor corporativo de desenvolvimento Clive Butler.(UNILEVER)






Saúde e bem-estar com o sorriso em dia

Um sorriso bonito é o cartão de visitas de uma pessoa. Mais do que uma teoria social, este é um fato comprovado por números. “Hoje, é fundamental um sorriso brilhante, harmônico e branco. Pesquisas no mundo inteiro comprovam que alguém com dentes bem cuidados tem 96% mais chances de aceitação social e profissional e, que no rosto, uma das primeiras características notadas no contato inicial são os dentes”, revela o cirurgião dentista Oscar Razuk, professor de Estética e Tratamentos Rápidos da Fundação de Apoio à Pesquisa e Estudo na Área de Saúde (FAPES).
E, se por um lado os números mostram possíveis benefícios para os dentes, por outro, trazem uma realidade que pode ser bastante preocupante. “Existem cerca de 300 mil microorganismos por milímetro de placa bacteriana, aquela que aparece antes de formar o tártaro, e que sai com escovação. Eles se alimentam e os seus subprodutos causam placa, que evolui para o tártaro e, daí, para problemas periodontais”, alerta o cirurgião dentista Isaac Tobias Blachman, da Associação Brasileira de Odontologia (ABO).
Ter todos esses microorganismos na boca e deixa-los à vontade para se reproduzirem da maneira que bem entenderem não é uma atitude que passa batida. As conseqüências podem ser graves, e não só para os dentes. “Cáries e problemas periodontais - que ocorrem nas estruturas que mantém os dentes na boca - são popularmente conhecidos como gengivite (que, na verdade, é uma fase inicial da periodontite) são os principais. A partir do momento que se vê que não há cáries, as gengivas estão sangrando, perdem o formato e estão lisas e brilhantes, é preciso ir ao dentista cuidar delas”, explica Blachman.
Os dois especialistas concordam, no entanto, que o maior problema para os dentes é o próprio dono dele, ou melhor, a falta de cuidado que as pessoas apresentam. “A pior conseqüência dos problemas dentários é a negligência por parte dos pacientes, que não respeitam os prazos  de retorno para controle, causando, assim, piora de qualquer complicação que poderia ser facilmente resolvida no início”, lamenta Razuk.
Essa “auto-sabotagem” acaba tirando o prazer de algumas das melhores partes do dia-a-dia. “Estima-se que, com um dente faltando na boca, perde-se 30% do seu poder de mastigação. Imagine perder um dente do fundo e tentar comer um bife... E não é só um problema estético. Paralelamente, não se consegue triturar bem, têm-se problemas de estômago e má absorção por ingerir alimentos inteiros”, afirma Blachman.

Escova, pasta de dente e fio-dental

Não tem como fugir, o cuidado com os dentes precisa, necessariamente, passar sempre por esse trio. “Com uma boa escovação e um bom fio dental, todos os dias, corretamente, a pessoa vai visitar o dentista duas vezes por ano para ele parabenizá-la, e dizer que, se ele depender dela para viver, está perdido”, garante Blachman.
O processo deve ser feito seis vezes ao dia, da seguinte forma: ao acordar, após o café da manhã, após o almoço, no meio da tarde (mesmo que não se tenha consumido nada), depois do jantar e antes de dormir”, completa Razuk, que lembra que não se deve exagerar na força durante a escovação.
Cada pessoa tem suas características, algumas com dentes mais juntos, outras nem tanto, e estes fatores devem ser levados em consideração no momento de escolher quais os instrumentos de limpeza dentária são mais adequados. “A escova deve ser macia e de cabeça pequena, para atingir todos os lugares da boca; o fio dental precisa ter boa qualidade e a pasta, além ter quantidade ideal de flúor, não pode ser muito abrasiva”, explica Blachman.
A partir do momento em que se tem dentes, é preciso visitar o dentista. E é importante lembrar que, quem usa aparelho, deve tomar um cuidado dez vezes maior, assim como aqueles que têm próteses ou dentadura não devem deixar a atenção de lado. “A boca é que nem um carro. Precisa de cuidado constante e revisão periódica, senão, te deixa na mão”, sentencia o dentista.

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